Por Lilian Maria Araujo da Silva, Mestre em literaturas de língua inglesa. Instituto Brasil-Estados Unidos e Faculdades Integradas Simonsen. The Body of the Condemned in The Vampire Chronicles: Interview with the Vampire. lilianm.arj.silva@gmail.com
“O inferno são os outros.” (J. P. Sartre)

Sem o menor risco de erro, pode-se afirmar que é do interesse de muitas, muitas pessoas descobrir o que há por trás (ou dentro) de um bom orador, ou simplesmente daquele que fala bem. Aquele que é convidado a transmitir uma mensagem a um determinado público. Há os que supõem que a facilidade de falar bem em público é oriunda de fontes misteriosas. Há também a chance de que o dom de falar bem em público venha de muitos treinos, muita prática, de muitos tropeços e acertos. Alguns acreditam que dom e prática andam juntos. No entanto, se a pessoa não possuir o dom, pode contentar-se, ao menos, com as oportunidades de prática e alcançar, se não a excelência, pelo menos um bom trabalho.
Daremos muita atenção ao homem, àquele que é o único que pode estar a serviço da grande arte do discurso.
Este texto intitulado Reflexões Sobre a Glossofobia tem como objetivo tentar jogar luz sobre algumas questões irremediavelmente ligadas à este fenômeno que comumente assalta as pessoas. Primeiramente, faz-se essencial entender o termo.
A expressão provém do grego e se refere ao medo de falar em público. Esta categoria de medo relaciona-se a outras fobias, tais como catagelofobia[1] e agorafobia[2].
A grande arte do discurso, a oratória[3], um nome primordialmente pomposo, é tão somente uma palavra que diz respeito á ciência que se ocupa em estudar o discurso falado. Devota-se em verificar como se deve falar, o tom de voz, a fisiologia do falante, o que pode afetar sua fala. É estudado tudo que pode ser percebido e melhorado no ato da linguagem falada.
Outras definições aparecem no estudo da oratória. A retórica é a arte de falar bem, usar as palavras certas, belamente; eloquência, estratégia usada pelos sofistas[4] na época do filósofo Sócrates, é a arte de usar palavras apropriadas para persuadir, convencer, “vencer” o outro pelo discurso. Quantos já não foram vítimas de um palavrório loquaz?
A citação do pensador francês na epígrafe deste artigo está sujeita a uma interpretação mais ampla. Ao invés de uma afirmação, pode-se mesmo ter uma pergunta: o inferno são os outros?
O homem é um ser social, destrói-se ou se aprimora através da convivência com outros de sua espécie. Este mesmo homem que sugere que o outro pode ser seu inferno, pode também admitir que o outro possa ser seu paraíso, quando consegue extrair o maior prazer possível para si ao conviver com outras pessoas.
Mas, por que existe o medo de falar em público, já que o homem costumeiramente vive em comunidade e se percebe inserido num sistema com iguais?
O medo do outro. Um medo tão antigo quanto o próprio homem.
A psicanálise nos diz que o sujeito nasce totalmente livre das convenções, num estado animalesco, o chamado id. Após esta fase, a criança começa a ser submetida às regras do sim e do não, do pode e do não pode. Estas regras são ditadas pela família, pelas leis, pela religião, ou seja, pelas instituições mais representativas dentro de uma sociedade. Neste momento de apresentação às regras das instituições reguladoras do comportamento, entra em ação o denominado superego. S. Freud também falou sobre o ego, instância da psique dita negociadora, um equilíbrio entre id e superego. Entende-se da seguinte forma:
Um indivíduo acima do peso deve abster-se de comer chocolates, por ser um alimento calórico e que poderá acarretar o aparecimento de doenças relacionadas ao excesso de gordura. Se este mesmo indivíduo tiver alta preocupação com imagem, em manter-se magro, daí, será este mais um motivo para se afastar do doce.
Por outro lado, é um chocólatra, dado aos prazeres do chocolate em seus diversos formatos, sem restrição.
Até aqui, estão superego e id, respectivamente. O primeiro age como um censor, o que não fazer e os porquês, as restrições e as conseqüências. O segundo, atua como a própria fome, um dos instintos básicos, querer unicamente a satisfação de uma necessidade. Neste aspecto, animais racionais e irracionais estão no mesmo patamar.
O ego é a voz negociadora dentro do sujeito. Ao invés de se comer uma barra de chocolates (sendo a pessoa em questão já acima do peso), come-se bem menos, dois tabletes da mesma barra. Desejo satisfeito sem comprometer gravemente o peso e a saúde do indivíduo.
O indivíduo nasce tabula rasa[5]. É importante ressaltar que a fase inicial, id, é sempre reprimida, mas coexiste com os outros desdobramentos da psique humana. Pertence aos recônditos do ser, ainda que não seja muito explorada, por uma questão de conveniência. O conteúdo id pode ser muito perturbador, conflituoso, pois é livre de dogmas, regras, é repleto de si mesmo, e este si mesmo pode divergir do sistema vigente, do senso comum.
No processo de crescimento, muitas diretrizes são impostas aos cidadãos para evitar perturbações, desordem, e até mesmo para proteger o próprio indivíduo. Com tantas imposições, o sujeito perde muito de si a fim de se adaptar ao regulamento dominante, caso contrário, sofre conseqüências como, por exemplo, a solidão. Se a pessoa se mostrar como verdadeiramente é, pode não ser aceita, e ser condenada a viver somente consigo, o que para muitos seria sim um inferno. Afinal, o homem é um animal genuinamente ávido por pertencimento.
Mantém-se muito do espontâneo do ser guardado, para evitar qualquer tipo de rejeição. Cresce-se com medo de não pertencer a um grupo ou não encontrar identificação com o outro. A busca pelo pertencimento ou pela aceitação, resumidamente, provém da época em que o recém nascido abandona o ventre da mãe e começa a descobrir que é outra pessoa e não mais forma uma entidade única com a mãe.
A repressão do eu já é encorajada nos primeiros anos de vida, e, assim, o adulto continua tolhendo-se cada vez mais, claro, de maneira menos pueril e mais sofisticada. Para ter suas vontades satisfeitas, encobre-se um pouco ou muito de si. Este si trata do eu verdadeiro, do ser, da alma, das verdadeiras inclinações do temperamento.
O outro é aquele que nos coloca diante de nós mesmos, aquele que faz com que nos confrontemos. Este embate pode ser deleitoso ou doloroso, cheio de descobertas absurdas e com pouco sentido. Por isso, pode ser o tal inferno dito por Sartre. O “inferno”, porém, já está em nós há muito, encoberto. Ele é nosso, o outro somente contribui para que nós o víssemos. Este é o único poder que o outro possui, de ser o nosso espelho, onde nos veremos com certa dose de verdade. O medo de falar em público é meramente medo do outro, de se estar exposto perante ele. O outro oferece perigo quando nos faz ter a chance de visualizarmos conteúdos em nós que são desconhecidos, ameaçadores. Conteúdos que confrontam a estabilidade de um eu já confortável, familiar.
Se o medo é um dos sentimentos básicos que estão inerentes a todos os seres humanos, deve-se questionar se a glossofobia aflige somente os principiantes. Não se relaciona necessariamente com beleza física, grau de instrução, abastança material, intelecto. Enfrentar um público e poder falar com ele, é um desafio que começa com a auto-observação. Este exercício não se faz tão simples, uma vez que será fundamental para o sujeito perceber e analisar fielmente suas propriedades, salientar para si características boas e ruins. E neste processo tão íntimo do indivíduo com ele mesmo, existirão momentos de surpresas prazerosas e desgostosas, quase que no mesmo nível.
O resultado, todavia, de uma auto-observação fidedigna é uma certeza maior daquilo que se é, um reconhecimento das fraquezas e potencialidades. Onde o indivíduo tem sua força e onde ele se acovarda por ter ciência da fragilidade num determinado caráter.
Agir per se[6] não se faz de maneira prosaica. De acordo com pesquisadores do século XX, todos são dotados de diferentes “zonas” que direcionam o comportamento humano. Um gráfico designado janela de Johari, ajuda a regular o conteúdo das zonas comportamentais.
Este gráfico possui quatro quadrantes: o primeiro se refere ao que está à plena luz, ou seja, aquilo que o indivíduo sabe sobre si e mostra a todos. O segundo, a zona cega, trata do que o sujeito não percebe acerca de si, mas que todas as outras pessoas notam. O terceiro quadrante, a face secreta, diz respeito ao que o indivíduo sabe sobre si e esconde dos outros. E o desconhecido, no quarto quadrante, contém todos os elementos não familiares, tanto para o sujeito quanto para os outros. Esta área é denominada o inconsciente, e, geralmente, seu conteúdo aparece em sonhos, quase sempre de maneira Ininteligível.
A partir do produto da visão que uma pessoa tenha sobre si, do resultado da sua auto-observação sobre sua aparência, afetividade, intelectualidade e habilidades, é possível redefinir permanentemente seu conteúdo mental positivamente em favor de maior autoaceitação. Quando o indivíduo passa a se conhecer e acatar suas limitações e potencialidades, entende que é apenas diferente em sua inteireza, completo, e não um ser inferior ou superior. A opinião do outro pode assumir um valor menos assustador, tornando-se até cooperativa.
Os conteúdos da face oculta, da zona cega e do desconhecido tendem a diminuir, uma vez que a pessoa passa a se reconhecer e jogar luz sobre suas zonas obscuras.
O produto destas autopercepções corrobora para que a pessoa cerque-se de maior certeza sobre si, promovendo maior segurança acerca de suas ações, já que sabe sobre suas fronteiras, seus limites. Quando tem maior domínio de si, maior autoconhecimento, ele tende a aceitar-se com tudo o que toda a propriedade do seu ser tem a oferecer, tudo o que provém de fora do indivíduo, a crítica, por exemplo, perde muita força. Ele pode se tornar algo menos agressivo, menos minaz, e, até ser totalmente ignorada e descartada.
Para o maior êxito na luta contra as fobias, o autoconhecimento é de importância mor. O treino em auto-observação que o sujeito faz deve ser contínuo, ininterrupto. Para se assumir é preciso que a pessoa se reconheça como alguém único, com particularidades, não sendo superior ou inferior.
No processo da fala ao público é comum observar o desespero, a angústia dos falantes, mesmo daqueles que falam por poucos minutos. Tem-se a impressão de que se sentem as criaturas mais sujeitas a rejeição quando se põem diante dos outros. O sentimento é quase que unânime, especialmente entre os menos exercitados. Todos têm temor de serem vistos e observados (observar não é tão somente ver, mas também decompor o que pode ser visto ou sentido em partes, de forma mais detalhada). A exposição de quem fala força o esquadrinhamento imediato de quem ouve e vê. Através de pesquisas, sabe-se que no momento da comunicação, seja num colóquio, solilóquio, circunlóquio, numa palestra ou numa pura conversa formal ou não, três componentes humanos são consideradas, em graus distintos: linguagem corporal, tom de voz e as palavras.
A linguagem corporal é o componente mais notado pelo ouvinte, e as palavras estão, curiosamente, em último lugar.
Fale para que eu te veja.[7]
Mais do que beleza, o público admira e está disposto a ver e ouvir um orador com postura de autoconfiança, que acredita no que fala, ainda que pouco tenha a dizer. Espera-se que ele expresse firmeza com seu corpo, altivez, e não seja aquele que vai ficar encolhido, de ombros caídos, mãos nos bolsos, olhando para o chão, visivelmente acuado.
Estas expressões físicas têm origem nos sintomas emocionais, pois o corpo reflete as emoções. Os sintomas físicos são diversos, diarreia, taquicardia, sudorese, ânsia de vômito, dores estomacais, tremores. Os de caráter emocional estão ligados à insegurança, timidez e ao medo. E estes geram os reflexos físicos já mencionados.
Supostamente, o medo é um sentimento presente em todos, ligado a autopreservação, relacionado ao sistema de defesa. Cabe advertir que o termo supostamente foi empregado, pois se diz que em algumas comunidades, em certas tribos indígenas, por exemplo, o sentimento medo é desconhecido.
O medo pode ser facilmente confundido com cautela. Para alguns especialistas, o medo carrega consigo excesso de cautela, e tal exagero já sugere o desequilíbrio que pode “congelar” a ação do sujeito. O indivíduo decide ficar na zona de conforto ao invés de correr algum risco. Está amparado pelo conforto do que já é conhecido, por vezes, irremediavelmente indisponível para o desconhecido, falhando na percepção de que a riqueza está no equilíbrio em correr riscos e tomar cuidados, na mesma medida, para que as oportunidades de crescimento sejam mais aproveitadas.
A insegurança traduz a falta de apoio que o indivíduo não dá a ele mesmo, este “não se segura em si”. Quando não envereda pelo caminho do autoconhecimento, fica sem saber com quais de seus pontos fortes ele pode contar, e, ao mesmo tempo, sustenta-se por suas bases fracas e duvidosas. Está quase sempre apoiado e confiando nas impressões que os outros têm sobre ele, por isso, tende a viver muito para fora. Seu relacionamento intrapessoal é frágil.
Na esfera dos relacionamentos interpessoais, as pessoas apresentam características predominantes. Há os introvertidos, os tímidos, os extrovertidos e os antissociais.
A diferença entre tímidos e os introvertidos (introspectivos). Estes optam por observar mais, tendem a maior reflexão antes de oferecem uma resposta ou opinião. Costumam falar pouco por escolha, mas quando são solicitados, falam, respondem, participam. Não são necessariamente envergonhados.
Os tímidos se vêem tolhidos, cerceados pela inibição. Quando são convidados a participar da exposição ao público, recusam-se.
A timidez não só mascara o medo de expor ideias e gerar confrontos com elas. Estudiosos afirmam que este caráter pode esconder o perfeccionismo que há no ego: por querer apresentar algo tão impecável, sem margens para o mínimo erro. A fim de querer parecer perfeito para o outro, ele decide não agir para não cometer falhas, prefere estar na zona segura sem passar pelo desconforto de um possível constrangimento causado pelo erro.
Há indícios de que o tímido pode ser até mesmo um soberbo disfarçado. Ele imagina que a plateia pode não ser suficientemente competente para acompanhar seu raciocínio numa apresentação e toma a decisão de se calar, por achar que é muito superior aos que estão ali,
Por conseguinte, se o tímido sente vontade de se expor, mas o acanhamento supera este desejo, às vezes, é natural que ele desenvolva um “azedume no espírito”, um certo ressentimento, ou até mesmo invidere[8]. Vê o outro entrar em ação enquanto ele mantém-se prostrado na sua zona segura.
Se o orador tem temperamento mais esquivo, expansivo, fleumático, colérico, ele deve se apropriar de si para dar as suas características à sua apresentação. Esta, não importando quem esteja à frente da plateia, deverá seguir certos padrôes para que haja maior organização evitando circunlóquios tediosos e desnecessários.
Resumidamente, as partes reconhecidas de uma apresentação formal em público, numa situação de palestra, são denominadas exórdio, corpo da matéria e peroração. Designam, de modo respectivo, introdução, desenvolvimento e conclusão.
No exórdio, o orador cumprimenta seu público, apresenta-se e a outro(s) que possam estar com ele, fala sobre o assunto do qual tratará e o objetivo da comunicação que fará. O momento desta introdução não deve ser extenso, devendo durar não mais do que cinco minutos.
A seguir, trata do assunto propriamente dito com os detalhes fundamentais, sempre buscando ser elucidativo, conciso, num tom de voz variável, natural, com certa dose de emoção. Por isso, considera-se o nervosismo um ingrediente a não ser totalmente descartadol, pois ele acresce uma dose de vibração e energia vital à apresentação, evitando a monotonia.
Finalmente, na peroração, o falante prepara-se para encerrar o assunto, fazendo considerações de modo resumindo sobre o que fora dito, falando dos pontos precípuos. Também agradece pela atenção dos ouvintes. Tudo isto num tempo curto, cerca de 3 a 5 minutos.
Cabe ao orador ou ao comitê organizador da palestra, decidir se haverá tempo disponível para perguntas a serem feitas pelo público após a apresentação, ou se tais perguntas podem ser feitas no decorrer desta. A plateia deve ser informada sobre tais possibilidades durante o exórdio.
O que mais assombra os glossófobos são dois momentos: antes da apresentação e durante. De fato, mesmo o orador mais experiente e cuidadoso se “pré-ocupa” nestes momentos. Antes de uma exposição-comunicação é altamente recomendável tomar certas atitudes, passos básicos, que podem auxiliar no equilíbrio ao longo do discurso.
Para todos os níveis de orador, recomenda-se que haja a escolha do assunto de um modo reflexivo, com pesquisas contínuas para que não haja estagnação. Preparação focada nos pontos e tópicos evitando dispersão das ideias. Neste momento, é interessante ajustar a apresentação ao público, tendo em mente a idade, nível socioeconômico, intelectual, área física onde haverá a comunicação, Adiante, sugere-se uma simulação da apresentação para controle das ideias e do tempo, afinal, pontualidade é uma qualidade admirável e sua falta denota mau gosto e desrespeito. Um quinto elemento, é fazer a verificação dos materiais, dos apetrechos a serem usados durante a apresentação, e a checagem do ambiente (sendo possível é sempre interessante ir conhecer antes do dia da comunicação). Após a sequência destes passos quase que solitários, resta se preparar para adentrar e tomar posse do “palco”. Esta preparação é altamente individual. Alguns o fazem, através de sessões de relaxamento, dança, uso de calmantes alopáticos, chás etc.
O que há na mente daquele que decide enfrentar o público e falar com ele? Ação simplesmente, respeito aos seus próprios dons, precocupa-se com seu público quando resolve oferecer um conteúdo objetivo para que sejam captados da melhor forma possível por todos, ou ao menos pela maioria. Além de inevitavelmente carregar suas características para a comunicação, também levará consigo o medo enraizado. O medo, porém, tende a perder força depois de muitos exercícios.
Antes do conhecimento de quaisquer técnicas de apresentação, uso das tecnologias mais arrojadas, é necessário o conhecimento do maquinário humano, altamente complexo, permanentemente sujeito a perscrutações por ser território de inconstâncias. Dentro das constantes mudanças, a pessoa aprende com o novo, ameaçador ou não, e, por conseguinte, abre-se para a iminente evolução.
[1] Medo de passar por ridículo.
[2] Medo de estar em ambientes sociais.
[3] De acordo com Protágoras, filósofo desta corrente, a oratória também consiste na construção da verdade. Para Górgias, verdade e ilusão estão interligadas.
[4] Professores que percorriam as cidades ministrando aulas aos políticos. Ensinavam linguagem, oratória e filosofia.
[5] Tàbua sem qualquer inscrição.
[6] Expressão latina: por si.
[7] Frase da escola socrática de oratória. Denota que no ato da fala, a linguagem corporal é mais importante do que o discurso em si.
[8] Palavra de origem latina; inveja. Esta nasce quando se deixa de ver as próprias qualidades para enaltecer as dos outros. Há entristecimento pela felicidade ou pelo sucesso alheio.
Referências Bibliográficas
FERACINE, Luiz. Filosofia comentada. Cícero: O maior filósofo latino da antiguidade. São Paulo: Lafonte, 2000.
FREUD, Sigmund. The Uncanny (O Estranho). In: RIVKIN, Julie & RYAN, Michael (eds.). Literary Theory: an Anthology (Teoria Literária: Uma Antologia). Oxford: Blackwell, 2000, p. 154-166.
LACAN, Jacques. Concepts of Identity and Difference (Conceitos de Identidade e Diferença). In: WOODWARD, Kathryn (ed.). Identity and Difference (Identidade e Diferença). London: Sage Publications, 1997, p. 43-45.
MATTOSO CÂMARA Jr, Joaquim. Manual de Expressão Oral e Escrita. Petrópolis, Editora Vozes: 1977.
MCKENNA, Colleen. Como se Comunicar com sucesso: técnicas para ter segurança na comunicação. São Paulo: Market Books, 2002.
Referências Eletrônicas
GASPARETTO, Luiz. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7xi3a0RiPqA.
Acessado em: 5 de setembro de 2016.
KARNAL, Leandro. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=3_myz9cpov0
Acessado em: 17 de junho de 2016.
JANELA DE JOHARI. Disponível em:
http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/35546/a-janela-de-johari-o-que-e
Acessado em: 20 de setembro de 2016.