Tirar selfies e compartilhá-las com os amigos torna as pessoas mais felizes, diz nova pesquisa.
Uma atividade fácil, que pode ser feita diariamente, faz as pessoas se sentirem mais confiantes, confortáveis, apreciativas e reflexivas.
Os participantes no estudo tiraram selfies sorrindo todos os dias ao longo de um par de semanas comuns. Mas selfies não eram os únicos tipos de fotos que animaram as pessoas.
Os pesquisadores descobriram que o compartilhamento de imagens que fizeram a pessoa se sentir feliz também funcionou, assim como o compartilhamento de fotos que o indivíduo sabia que iria fazer outras pessoas felizes.
Yu Chen, principal autora do estudo, disse:
“Nossa pesquisa mostrou que a prática de exercícios que podem promover a felicidade através do smartphone como tirar uma fotografia e compartilhar pode levar ao aumento dos sentimentos positivos para aqueles que se dedicam a isso.”
A pesquisa foi realizada com estudantes universitários, que muitas vezes sentem tensão ao ir para a faculdade pela primeira vez.
Ela continua:
“A boa notícia é que, apesar de sua suscetibilidade a tensão, a maioria dos estudantes universitários constantemente leva consigo um dispositivo móvel, que pode ser usado para aliviar o estresse. Adicionado a isso, muitos aplicativos e ferramentas de mídia social tornam mais fácil produzir e enviar imagens. ”
Mais confiante, confortável e reflexivo
Os três tipos de fotos que as pessoas foram orientadas a tirar tiveram efeitos sutilmente diferentes:
- Tirar selfies estava ligado a se sentir mais confiante e confortável.
- Tirar fotos de coisas que os fizeram felizes estava ligado a um estado mais sensível e reflexivo da mente.
- Fotos que fariam os outros felizes fizeram o “fotógrafo”se sentir mais calmo e menos estressado, bem como fortalecer as conexões sociais com amigos.
Todos os tipos diferentes, no entanto, fizeram as pessoas se sentirem mais felizes.
Professora Gloria Mark, co-autora do estudo, disse:
“Você vê um monte de relatórios na mídia sobre os impactos negativos do uso da tecnologia, e nós olhamos com muito cuidado essas questões aqui na UCI. Mas não foram ampliados os esforços durante a última década para estudar o que se tornou conhecido como “computação positiva”, e eu acho que este estudo mostra que, por vezes, os nossos aparelhos podem oferecer benefícios para os usuários.”
O estudo foi publicado na revista Psychology of Well-Being ( Chen et al., 2016 ).
Via Psyblog
