De acordo com um novo estudo no The Journal of General Psychology, os alunos aprendem de forma mais eficaz com professores mais atraentes.
Richard Westfall e seus colegas da Universidade de Nevada pediram a mais de 100 alunos para ouvir uma gravação de áudio de uma palestra sobre física de 20 minutos, dada por um homem ou uma mulher. À medida que os alunos ouviam, eles foram apresentados a uma fotografia de um homem ou mulher altamente atraente, ou um homem ou uma mulher não atraente, e eles foram informados de que este foi o palestrante que estavam ouvindo. Os alunos pensaram que o estudo foi sobre a influência de diferentes estilos de aula.
Em seguida, os estudantes completaram um questionário de múltipla escolha sobre o conteúdo da palestra. Os estudantes que acreditavam que seu professor era atraente marcaram melhor no teste do que aqueles que tinham sido levados a acreditar que seu professor era pouco atraente (18,27 itens corretos, em média, contra 16,68 – uma pequena, mas estatisticamente significativa diferença).
O Efeito Halo da atratividade foi replicado e bem estabelecido. Os alunos que ouviram um professor (a) atraente também classificaram-o mais altamente sobre uma série de medidas, como a capacidade de ensino, saúde e inteligência e disseram que acharam mais fácil prestar atenção e que isso os faria ser mais motivados para aprender com seu professor, em comparação com estudantes que ouviram um professor pouco atraente.
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Os efeitos benéficos aparentes de um professor atrativo eram os mesmos, independentemente se o professor e os alunos eram do mesmo sexo ou não, o que para os pesquisadores indica que o efeito é cognitivo na natureza, e tem a ver com motivação, atenção e expectativas, ao invés de interesse sexual.
Os pesquisadores reconheceram a falta de realismo em seu estudo, mas eles acreditam que suas descobertas podem ter implicações na vida real: “atratividade física pode realmente desempenhar um anteriormente esquecido papel na aprendizagem em sala de aula”, disseram eles, acrescentando com cautela que “isso não deve ser levado a implicar que os seres humanos não atraentes não podem se sobressair em sala de aula “.
Artigo – “Efeitos de atratividade do Instrutor sobre Aprendizagem”
Christian Jarrett (@Psych_Writer) para o BPS Research Digest.
