Atratividade não é um conceito fixo, demonstra estudo.
O quanto você parece atraente depende da atratividade das pessoas ao seu redor, diz nova pesquisa.
Uma pessoa de “aparência mediana” é considerada mais atraente quando cercada por rostos desagradáveis.
Dr. Nicholas Furl, o autor do estudo, disse:
“Com ou sem razão, a aparência das pessoas tem um impacto profundo sobre a forma como os outros percebem. Vivemos em uma sociedade obcecada com a beleza e atratividade, mas como podemos medir e compreender esses conceitos ainda é uma área cinzenta. Até agora, tem sido entendido que o nível de atratividade de uma pessoa é geralmente estável.
► Leia também: Efeito Halo: Um Truque Psicológico para fazer alguém gostar de Você
Se você visse uma foto de George Clooney, hoje, você classificaria ele como tendo boa aparência como se fosse amanhã. No entanto, este trabalho demonstra que a companhia que temos tem um efeito sobre o quão atraentes parecemos para os outros.”
Às pessoas no estudo foi mostrada uma série de rostos para avaliação da atratividade. Ao mesmo tempo, as faces ‘distraidoras’ também foram mostradas para elas. Às vezes os rostos distraidores foram mais atraentes, às vezes menos.
Dr Furl explicou:
“Descobrimos que a presença de um rosto de ‘distração’ faz a diferença entre as pessoas atraentes mais evidente e que os observadores começam a separar essas diferenças, tornando-as ainda mais especiais em seu julgamento.
Não é, talvez, muito surpreendente que somos julgados em relação aos que nos rodeiam. Isso é muitas vezes visto em filmes adolescentes e comédias românticas, onde um personagem associa-se com um amigo menos atraente para elevar seus próprios níveis de atratividade.
O filme de 2015, The Duff (D.U.F.F. – Você Conhece, Tem ou É), – uma sigla para o termo bastante infeliz e injusto “Designated Ugly Fat Friend’ explorou como o personagem principal se sentiu ao estar em comparação física com o seu grupo de amigos. Como na vida, este filme mostrou que a forma como percebemos beleza e atratividade não é fixa.
Certamente haverá mais pesquisas nos próximos anos nesta área complicada da interação humana, e estou animado para ver onde essa pesquisa nos leva. ”
O estudo foi publicado na revista Psychological Science ( Furl, 2016 ).
Via Psyblog