Diferenças entre ilusão e alucinação

Ilusão x alucinação: Diferenças e exemplos

Ilusões e alucinações são dois termos que surgem quando falamos de percepção. Estes, no entanto, não significam a mesma coisa. Na verdade, há uma diferença fundamental entre uma ilusão e uma alucinação.

Salvia pode fazer os usuários se sentirem como se tivessem sido transportados para um lugar e tempo alternativos.
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Uma ilusão é uma percepção equivocada. Ou, em outras palavras, é quando algo parece ser outra coisa. Por outro lado, alucinações referem-se a falsas percepções. A principal diferença entre a ilusão e alucinação é que, enquanto um estímulo existe no caso de uma ilusão, ele não existe em alucinações. Através deste artigo, vamos examinar as diferenças entre ilusão e alucinação em profundidade.

O que é uma ilusão?

Uma ilusão refere-se a uma percepção equivocada. Em termos mais simples, ilusões distorcem a realidade dos objetos. Ilusões tendem a enganar a maioria das pessoas e são consideradas como normais. Não são restritas a um órgão sensor em particular, embora ilusões visuais sejam colocadas em destaque. É importante destacar que outras formas de ilusões como ilusões auditivas e ilusões tácteis também existem. Na psicologia da Gestalt, há um destaque para a percepção e para as ilusões que as pessoas podem ter. Psicólogos da Gestalt apontam vários princípios organizacionais que são importantes quando se estuda a percepção humana e as ilusões.

O que exatamente é considerado como uma ilusão? Para que algo seja uma ilusão, deve haver um estímulo externo. Por exemplo, um ramo de uma árvore pode ser percebido como um animal no escuro. Este é um erro comum que todos nós tendemos a fazer. Isso pode ser categorizado como uma ilusão visual. Mas alucinações são muito diferentes de ilusões. Vamos entender porque.

O que é uma alucinação?

Alucinações referem-se a falsas percepções. A característica fundamental é que, em alucinações não há estímulos externos. Assim, eles podem ser o resultado de estimulação interna. Alucinações não são universais, como no caso de ilusões. Pelo contrário, elas tendem a ser únicas e pessoais. Na psicologia, estudamos várias perturbações mentais que provocam experiências de alucinações.

Vamos dar um pequeno exemplo. No drama de Shakespeare “Macbeth”, Macbeth começa a ter alucinações quando a história avança. Ele começa a ver o fantasma de Banquo. Aqui não há quaisquer estímulos externos. Assim, ele pode ser considerado como uma alucinação que resulta da consciência pesada de Macbeth. Mesmo no dia a dia, as pessoas podem experimentar alucinações. Ter alucinações é considerado como um dos sintomas de esquizofrenia, uma desordem mental.

Qual é a diferença entre a ilusão e alucinação?

Definições de ilusão e alucinação:

Ilusão: a ilusão é uma percepção equivocada.

Alucinação: Alucinações referem-se a falsas percepções.

Características da ilusão e alucinação:

Estímulos externos:

Ilusão: No caso de uma ilusão, um estímulo externo está presente.

Alucinação: Em alucinações, um estímulo externo não está presente.

Universalidade:

Ilusão: Ilusões são universais.

Alucinação: Alucinações não são universais. Eles são pessoais.

Pessoas:

Ilusão: pessoas normalmente podem experimentar ilusões.

Alucinação: Alucinações são experimentadas por pessoas com transtornos mentais, sob efeito de substãncias alucinógenas, entre outros casos específicos.

4 respostas a “Diferenças entre ilusão e alucinação”

  1. As vezes confundo mto as coisas, vejo algo onde n tem, ai qndo olho, é outra coisa q confundo e associo. Tenho ansiedade e tenho receios sabe, pessoas q n tem psicoses tem ilusões né? No meu caso n tenho nenhum problema assim por te-las?

    1. Nossa percepção é sujeita a erros, todo mundo passa por isso.
      Só é preciso dar uma atenção especial caso isso esteja atrapalhando significativamente a vida da pessoa.

  2. Você não notou que falsa percepção e percepção equivocada são a mesma coisa? Não há como uma percepção ser equivocada sem ser falsa e vice-versa. Não existem percepções equivocadas verdadeiras ou percepções falsas que não sejam equivocadas. O motivo é que as palavras não são suficientes para diferenciá-las, já que sua essência escapam completamente ao intelecto.
    Este é um daqueles casos em que é inútil tentar diferenciar definições porque a essência do fenômeno, por não ser compreendida e nem sequer acessada pela consciência, não dispõe de palavras no jargão humano para representá-las.
    No fundo do problema está a premissa falsa de que o conteúdo das alucinações não existem. Não verdade, não se sabe se o conteúdo das mesmas existe ou não, mas ninguém quer reconhecer tal ignorância.

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