Alfred Kinsley fez a homossexualidade deixar se ser considerada doença
Alfred Kinsey (1894-1956) foi um biólogo e psicólogo norte-americano mais conhecido por sua pesquisa sobre o comportamento sexual humano. Ele e sua equipe de pesquisa recolheram mais de 18.000 entrevistas com homens e mulheres sobre os seus comportamentos sexuais, ações, tabus e desejos. Sua pesquisa foi considerada controversa na época e ele desmascarou muitos equívocos sobre a sexualidade, incluindo ideias difundidas sobre as fêmeas humanas, como a que elas não eram sexuais e não tinham desejos da mesma forma que os homens.
Ele fundou o Institute for Sex Research (Instituto de Pesquisa Sexual) na Universidade de Indiana (que agora é conhecido como o Instituto Kinsey) e foi um dos precursores no campo da sexologia. Seus livros “Sexual Behavior in the Human Male” (‘Comportamento sexual no macho humano’) de 1948 e “Sexual Behavior in the Human Female” (“Comportamento Sexual na Fêmea Humana”) de 1953 foram inovadores no campo da sexualidade humana e comportamento humano em geral. Ele desenvolveu a escala Kinsey da orientação sexual em que 0 (zero) representa a heterossexualidade exclusiva e 6 representa a homossexualidade exclusiva.
Alfred Kinsey e o fim da homossexualidade como doença
Os estudos de Kinsey sobre a sexualidade humana consideraram um grande número de pessoas e tiveram resultados impressionantes, fornecendo ferramentas para quebra de paradigmas.
- 1973 – A Associação Americana de Psiquiatria remove a homossexualidade da lista de desordens mentais
- 1986 – A Organização Mundial de Saúde (OMS) passa também a não considerar a homossexualidade como uma doença
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