O que é o Superego segundo Freud?

Definição de Superego para Freud

superfreud - superego freudO superego segundo Freud e sua teoria psicanalítica da personalidade, é o componente da personalidade composto por nossos ideais internalizados que adquirimos com nossos pais e da sociedade. Ele trabalha para suprimir os impulsos do id e tenta forçar o ego à agir moralmente, e não se comportar de forma realista.

Na teoria de Freud de desenvolvimento psicossexual, o superego é o último componente da personalidade a se desenvolver.

O id é a parte básica e primordial da personalidade que está presente desde o nascimento. Em seguida, o ego começa a se desenvolver durante os três primeiros anos de vida de uma criança. Finalmente, o superego começa a surgir em torno da idade de cinco anos.

Os ideais que contribuem para a formação do superego incluem não apenas os costumes e valores que aprendemos de nossos pais, mas também as ideias sobre o certo e o errado que adquirimos da sociedade e da cultura em que vivemos.

As duas partes do Superego

O superego para Freud pode ser dividido em dois componentes: o ideal de ego e a consciência. O ego ideal é composto de todas as nossas regras de bom comportamento.

A consciência é composta das regras pelas quais comportamentos são considerados ruins. Quando nos envolvemos em ações que estejam em conformidade com o ideal do ego, nos sentimos bem sobre nós mesmos ou orgulhosos de nossas realizações. Quando fazemos coisas que a nossa consciência considera ruins, nós experimentamos sentimentos de culpa.

As Metas do Superego

A ação principal do superego segundo Freud é suprimir inteiramente  quaisquer impulsos ou desejos do id que são considerados erradas ou socialmente inaceitáveis.

O superego se esforça pela perfeição moral, sem levar em conta a realidade.

O superego está presente em todos os três níveis da consciência. Devido a isso, às vezes podemos sentir culpa sem entender exatamente o motivo. Quando o superego atua na mente consciente, estamos conscientes dos nossos sentimentos resultantes. Se, no entanto, o superego age inconscientemente para punir ou reprimir o id, podemos acabar com sentimentos de culpa e sem compreensão real do porque nos sentimos assim.

  • “Conteúdo [do supergo] é, na maior parte consciente e por isso pode ser diretamente obtido pela percepção endopsíquica. No entanto, nossa imagem do superego sempre tende a se tornar nebulosa quando existem relações harmoniosas entre ele e o ego. Nós, então, dizemos que os dois coincidem, ou seja, em tais momentos, o superego não é perceptível como uma instituição separada, quer para o próprio ou para um observador externo. Seus contornos tornam-se claros somente quando ele confronta o ego com hostilidade ou pelo menos com a crítica. O superego, como o id, torna-se perceptível no estado que ele produz dentro do ego:. Por exemplo, quando a sua crítica evoca um sentimento de culpa.
    “(Anna Freud, O Ego e os Mecanismos de Defesa, 1936)

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