IDENTIDADE DE GÊNERO : ABORDAGEM BIOLÓGICA
IMAGEM RETIRADA DO “GOOGLE IMAGENS”
Em muitas culturas as características dos gêneros são semelhantes e, posteriormente, isso leva a ideia de que há uma base biológica nos papéis de gênero. Os pesquisadores estão investigando evidências através do estudo de características físicas (neurológicas, hormonais) e até evolucionistas para as diferenças apresentadas pelos gêneros. Aproximadamente aos 4 anos, quando o cérebro se desenvolve no tamanho do padrão adulto, meninos possuem o cérebro 10% maior do que o das meninas, principalmente, porque meninos possuem maior quantidade da substância cinzenta no córtex cerebral, enquanto as meninas têm a densidade neuronal maior.
Bebês que nascem com órgãos sexuais ambíguos(masculino e feminino), talvez sejam os exemplos mais dramáticos para investigadores da abordagem biológica sobre os gêneros. Algumas diretrizes desenvolvidas para bebês nascidos com órgãos sexuais ambíguos, sugerem atribuir o mais rápido possível o gênero que possuísse o potencial para o funcionamento mais próximo das características apresentadas pela criança, tais diretrizes foram desenvolvidas por John Money. No entanto, outros estudos demonstraram complicações ao tentar prever o resultado da atribuição do sexo no momento do nascimento. Em um estudo, 14 crianças que nasceram geneticamente masculinas mas sem um pênis totalmente desenvolvido, passaram por uma cirurgia e lhe foram atribuídas o sexo feminino, mas 8 dessas crianças se identificaram mais tarde com o gênero masculino(homem), mesmo tendo sido criadas como meninas. Assim, casos como esses transmitem a ideia de que a identidade de gênero é definida por fatores biológicos, isto é, não podem ser modificadas facilmente.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PAPALIA, Diane E. , FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento Humano. 12ª Edição, Editora : Artmed. 2013
