Esse estudo é para qualquer um que já tenha feito alguma coisa e, em seguida, perguntou imediatamente por que…
O livre arbítrio pode realmente ser uma ilusão criada depois que nosso inconsciente decidiu agir.
Embora possamos nos sentir como estando no controle de nossas ações, esta é apenas uma fantasia que o nosso cérebro cria para não se sentir excluído. Pelo menos esta é uma possível conclusão de um estudo recém-publicado na revista Psychological Science.
Mr Adam Bear, o primeiro autor do estudo, disse:
“Nossas mentes podem reescrever a história. Nós achamos que as pessoas podem sentir como se completassem uma escolha, mesmo quando essa escolha pode ser mostrada influenciada por um evento que vem depois.”
- Para a pesquisa pessoas foram convidadas a olhar para 5 círculos vazios em uma tela de computador.
- Aleatoriamente, um desses círculos ficava vermelho.
- Foi pedido para prever rapidamente qual seria
As pessoas consistentemente relataram que foram mais precisas do que poderiam ser. Em outras palavras: por vezes, os seus cérebros estavam dizendo-lhes que tinham acertado, mesmo quando elas não tinham.
O estudo pode parecer uma prova escassa que o livre arbítrio é uma ilusão, mas este é apenas um estudo de muitos que pretendem demonstrar que nosso inconsciente faz muitas decisões antes de estarmos conscientes delas.
De acordo com este ponto de vista, o cérebro gera o sentimento de consciência de livre arbítrio uma fração de segundo depois. Uma teoria diz que a mente consciente é mais como um intérprete de mensagens enviadas a partir do inconsciente.
Dr. Ezequiel Morsella, um proponente desta teoria, explica :
“O intérprete apresenta a informação, mas não faz quaisquer argumentos ou age sobre o conhecimento que é compartilhado. Da mesma forma, as informações que percebemos em nossa consciência não são criadas por processos conscientes, nem são regidas por processos conscientes. A consciência é o intermediário, e não faz tanto trabalho quanto você pensa. “
Enquanto o livre arbítrio pode realmente ser uma ilusão, existem todos os tipos de razões para naturalmente resistir à essa noção. Por exemplo, as pessoas que não acreditam que têm livre arbítrio são menos propensas a ajudar os outros e podem até mesmo ser mais agressivas.
O livre arbítrio está intimamente ligado à responsabilidade – “Eu não fiz isso, meu dedo que decidiu puxar o gatilho!” – Há também todos os tipos de razões morais para a utilidade de acreditar no livre-arbítrio.
Mas quem disse que o funcionamento do cérebro tem que estar de acordo com a moralidade humana ou mesmo com nosso sentimento sobre-inflado de nós mesmos como seres conscientes criando nossas próprias vidas?
Leia um artigo que aborda essa questão de forma mais consistente:
Neurociência prova que não temos livre-arbítrio?
O estudo foi publicado na revista Psychological Science ( Bear & Bloom, 2016 ).
Via Psyblog