Zygmunt Bauman: 16 Frases e Pensamentos

O grande sociólogo polonês Zygmunt Bauman está morto.

A morte de Zygmunt Bauman foi anunciada por um jornal da Polônia, e a causa ainda não divulgada.

Vale a pena rever ou conhecer algumas de suas reflexões.

Frases de Zygmunt Bauman

“A escuridão não constitui a causa do perigo, mas é o habitat natural da incerteza – e, portanto, do medo”

“Descrições de líquidos são fotos instantâneas, que precisam ser datadas.”

“A incerteza é o habitat natural da vida humana – ainda que a esperança de escapar da incerteza seja o motor de atividade de atividades humanas. Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total sempre parece residir em algum lugar à frente: tal como o horizonte, que recua quando se tenta chegar mais perto dele.”

“O capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, desde que encontre um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento.”

“Os relacionamentos são como vitamina C: em altas doses, provocam náuseas e podem prejudicar a saúde.”

“Nós somos responsáveis pelo outro, estando atento a isto ou não, desejando ou não, torcendo positivamente ou indo contra, pela simples razão de que, em nosso mundo globalizado, tudo o que fazemos (ou deixamos de fazer) tem impacto na vida de todo mundo e tudo o que as pessoas fazem (ou se privam de fazer) acaba afetando nossas vidas.”

“Na era da informação, a invisibilidade é equivalente à morte.”

“As pessoas seguem a correnteza, obedecendo às suas rotinas diárias e antecipadamente resignadas diante da impossibilidade de mudá-la, e acima de tudo convencidas da irrelevância e ineficácia de suas ações ou de sua recusa em agir.”

“Bulimia e anorexia são as reações patológicas mais comuns para as contradições e os desafios típicos de nosso modo de vida, em particular, dos aspectos egocêntricos e consumistas.”

“Para Ivan Klima, poucas coisas se parecem tanto com a morte quanto o amor realizado. Cada chegada de um dos dois é sempre única, mas também definitiva: não suporta repetição, não permite recurso nem promete prorrogação. Deve sustentar-se “por si mesmo” – e consegue. Cada um deles nasce, ou renasce, no próprio momento em que surge, sempre a partir do nada, da escuridão do não-ser sem passado nem futuro; começa sempre do começo, desnudando o caráter supérfluo das tramas passadas e a utilidade dos enredos futuros.”

Leia também:





Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *