Admiração é a auto-entrega feliz; A inveja é a autoafirmação infeliz. Søren Kierkegaard.
Há tantos blogs de sucesso lá fora para o Psicoativo admirar. Ou invejar. Na verdade, a inveja pode ser melhor. Embora considerada um pecado, inveja em vez de admiração, impulsiona-nos para o autoaperfeiçoamento. Isso de acordo com Niels van de Ven e colegas que provocaram a inveja e admiração em seus participantes holandeses e, em seguida, observaram os efeitos que isso teve.
Para um estudo preliminar, 17 graduandos foram convidados a descrever alguém que eles sabiam que era melhor em algo do que eles eram. Quanto mais “inveja benigna” (as conquistas superiores da pessoa são vistas como merecidas) provocadas por esse pensamento, ao contrário da inveja maliciosa (seu sucesso é visto como imerecido) ou admiração, então era mais provável que os participantes diriam que planejavam acelerar o tempo de estudo no próximo semestre, ou em outro caso, ter melhor desempenho em uma tarefa de associação de palavras, em comparação com os outros participantes.
– A inveja benigna é melhor que a admiração?
Os pesquisadores pediram retórica.
– Pode ser, mas embora a autoafirmação aumente o desempenho, a auto-entrega faz a pessoa se sentir melhor. Assim, a resposta à questão de se admirar ou ser invejoso pode depender do que mais importa: sentir-se melhor ou ter um melhor desempenho.
van de Ven, N., Zeelenberg, M., and Pieters, R. (2011). Why Envy Outperforms Admiration. Personality and Social Psychology Bulletin DOI: 10.1177/0146167211400421
Adaptação do post escrito por Christian Jarrett (@psych_writer) para o BPS Research Digest.