Princípio do Prazer segundo Freud

Princípio do prazer para Freud

Na teoria psicanalítica da personalidade de Freud, o princípio do prazer é a força motriz do id, que busca a satisfação imediata de todas as necessidades, desejos e impulsos. Em outras palavras, o princípio do prazer se esforça para cumprir nossos impulsos mais básicos e primitivos, incluindo fome, sede, raiva e sexo. Quando estas necessidades não são satisfeitas, o resultado é um estado de ansiedade ou tensão.

Princípio do prazer

Como o Princípio do Prazer funciona?

Lembre-se que o ID é a parte mais básica e animalesca de personalidade.

É também a única parte da personalidade que Freud acreditava que estava presente desde o nascimento. O ID é uma das forças motivadoras mais fortes, mas é a parte da personalidade que também tende a ser enterrada no nível mais profundo, inconsciente. É constituída por todos os nossos impulsos e desejos mais básicos.

Durante a primeira infância, o id controla a maioria do comportamento. Crianças agem sob seus impulsos por comida, água, e várias formas de prazer. O princípio do prazer orienta o id para satisfazer essas necessidades básicas e ajudar a garantir a sobrevivência. Freud notou que crianças muito jovens, muitas vezes tentam satisfazer essas necessidades, muitas vezes biológicas,tão rapidamente quanto possível, com pouca ou nenhuma atenção dada ao comportamento que é considerado aceitável.

O Desenvolvimento do Ego

Como as crianças amadurecem, o ego se desenvolve para ajudar a controlar os impulsos do id. O ego está preocupado com a realidade. O ego ajuda a garantir que as necessidades do id sejam atendidas, mas de maneiras que são aceitáveis no mundo real. O ego opera através daquilo que Freud se referiu como o princípio da realidade. Este princípio de realidade é a força de oposição aos impulsos instintivos do princípio do prazer.

Em vez de buscar gratificação imediata para os impulsos, o princípio da realidade orienta o ego a buscar caminhos para satisfazer essas necessidades, mas de formas que são realistas e socialmente adequadas.

Exemplo de ação do princípio do prazer e princípio da realidade

Imagine que uma criança muito jovem está com sede. Ela pode simplesmente pegar um copo de água das mãos de outra pessoa e começar a beber. O princípio do prazer dita ao id procurar a forma mais imediata para satisfazer esta necessidade. No entanto, o princípio de realidade vai empurrar o ego a procurar maneiras mais realistas e aceitáveis para satisfazer essas necessidades. Em vez de simplesmente pegar a água de outra pessoa, a criança vai perguntar se também pode beber.


Por Kendra Cherry

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