Mulher de 20 anos com problemas psicológicos tem suicídio assistido na Holanda
Ela sofria com TEPT (transtorno de estresse pós-traumático, depressão, anorexia grave e alucinações após ter sofrido abuso sexual dos 5 aos 15 anos, e foi autorizada a se submeter a eutanásia através de injeção letal.
Os médicos julgaram ela “totalmente competente” e que não havia “nenhuma depressão ou outro transtorno de humor que afetava seu pensamento”, ou seja, não era uma decisão baseada em um estado emocional temporário.
A notícia de sua morte causou polêmica no Reino Unido, onde o debate sobre a morte assistida continua dividido.
Fonte: The Independent
https://www.youtube.com/watch?v=3Bm6bR5-Zi0
O que você acha?
- É um direito do ser humano decidir quando terminar com sua própria viva?
- A decisão nesses casos deve ser do Estado?
- O indivíduo tem ou não capacidade de decidir sobre a própria vida?
São só algumas sugestões de respostas.
Se quiser contribuir para a discussão deixe nos comentários sua opinião.
Quando trata-se da própria pessoa, TODAS as vontades devem ser respeitadas, se ela quis, então que seja.
É muito perigoso legalizar uma situação assim, devido a transtornos psicológicos decorrentes de abuso sexual. Isso é um suicídio assistido. Que mensagem a legalização dessa prática passa para outras vítimas? Não cabe a nós julgarmos a moça em questão, mas a decisão legal d a repercussão social sim, o que a meu ver são de absurda irresponsabilidade.
Não vejo nada de mal em suicídio assistido, inclusive é bem melhor tirar a própria vida de uma forma tranqüila e indolor do que de forma menos digna e mais dolorida, como se jogando de uma ponte, se esfaqueando, envenenando, enforcando e etc…
Que diferença isso faz pessoalmente? Não vai se matar de toda forma? Para mim o problema é o impacto social que isso pode causar. Além de surgir como uma “alternativa” pode tbm transmitir a mensagem de que a vítima está sendo mais uma vez penalizada. Não concordo. Como já disse antes cabe a cada um a decisão pessoal sobre o que faz com a própria vida, mas o Estado e os profissionais de saúde devem analisar de um ponto mais amplo.
Concordo plenamente! Uma pessoa com transtornos psicológicos gerados por traumas nunca deveria ter nenhum incentivo a tirar a própria vida, e este projeto acaba fazendo isso, indiretamente. Um absurdo! Muito triste, já não basta os altos índices de suicídios deste país.
Não existe incentivo nenhum não, apenas a garantia de um DIREITO PESSOAL, inclusive na Suíça antes de permitir suicídio assistido o paciente passa por uma bateria de exames e um denso tratamento psicológico tentando reverter sua vontade, suicídio assistido é último caso.
E morrer em casa tranquilo TEM DIFERENÇA SIM de morrer todo fatiado na linha do metrô, por exemplo.
Se for a vontade da própria paciente e nenhum psicólogo conseguiu a convencer do contrário então a própria está no direito dela sobre sua própria vida, agora se a decisão não é da própria paciente então aí sim é polêmico.
corpo dela, trauma dela, vontade dela.
Wtf, como assim alegar que não tem cura? Óbvio que “cura” isso nunca vai ter, as condições psicológicas não necessariamente são doenças pra se curar. Mas isso não a impede de conseguir superação ou de seguir em frente.
Conheço alguns sobreviventes de abusos sexuais e cada um lida com isso à sua maneira. Mas pedir a morte é um exagero e uma sobrevalorização das experiências ruins.
PSTD muita gente também tem, é ruim, mas nunca se pode dizer “sem cura”.
Mas isso não me assusta, uma pessoa traumatizada e com problemas tende a supervalorizar mesmo o lado ruim das coisas. O que me espanta é que a pessoa se diz médica-psiquiátrica mas desiste na primeira oportunidade. Isso é uma babaquice… Por conta de uma ideologia “progressista” de respeitar escolhas, abandona os votos e o significado de ser médico e deixar a pessoa se matar assim dessa forma. Emoticon unsure
Infelizmente a medicina de Hipócrates há muito tempo deixou de ser uma ciência para se tratar das pessoas (corpo e alma) e passou a ser uma indústria que entope pacientes de fármacos, trata de sintomas e indicadores mensuráveis, mas esquece-se do primordial que é a pessoa em si. Não à toa, o uso de Ritalina em crianças e diagnóstico de TDAH alavancou enormemente nos ultimos anos, juntamente com antidepressivos e Rivotris da vida. Ignora-se a pessoalidade, trata-se os sintomas… Mas o doente continua a sofrer e sem apoio psicológico, social e moral pra vida.
Lamentável.
É mto blábláblá moralista! Só quem sofre a dor é quem sabe. Com certeza essa moça lutou mto, mas não superou seus traumas, então devemos respeitar sua decisão. Já não basta o q ela sofreu!? Pronto, falei!